quinta-feira, 10 de abril de 2008

Hipocondria ON LINE

Por Diego Singolani

Internet pode estimular pessoas com tendência ao “pânico por doenças”

A vasta oferta de informações na internet sobre dados médicos vêm criando uma legião de “cibercondriacos”. O termo se refere àquelas pessoas que tem medo de adoecer ou imaginam sofrer de alguma moléstia através de consultas a páginas da web.

A procura por esse tipo de informação na rede aumentou muito. Segundo estudo realizado pelo Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos , nos últimos dez anos, os médicos perderam o posto de principal fonte de informação sobre saúde para os americanos, sendo superados pela internet.
Na Europa, um em cada quatro cidadãos utiliza da internet para esclarecer suas dúvidas sobre o assunto.
Por um lado, o maior acesso a informação é positivo por permitir a conscientização de diversas pessoas sobre questões relacionadas à saúde. Entretanto, este fenômeno preocupa alguns especialistas que acreditam num aumento do medo de doenças, algo comum ao ser humano, em virtude do excesso desses dados. Eles alertam que a procedência da informação é outro fator importante, já que não são poucos os que manipulam sem nenhum pudor ou conhecimento este tipo de assunto com interesses outros, que não o bem estar das pessoas.
O problema se torna ainda mais grave quando a pessoa se automedica baseada em informações da internet, sem nenhuma consulta profissional. Os médicos salientam que se informar sobre a doença e sobre os tipos de tratamento é algo importante para o paciente, entretanto tomar qualquer atitude sem o aval de um médico pode ser um risco a vida.


Fonte confiável de informação


Uma opção de fonte segura sobre informações médicas na internet é no banco de dados
MedLine (página em inglês) que reúne os principais arquivos sobre saúde de médicos do ocidente. São mais de 500 mil novas postagens ao ano.
Evidentemente, nunca tome qualquer atitude que possa afetar sua saúde sem a devida orientação médica.

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