sexta-feira, 28 de março de 2008

Muito mais que escovação: as diferentes causas do mau hálito


Por Paula Gaona


Além da má higienização, origem do mau hálito pode ser sitêmica


A halitose, também conhecida por mau hálito, atinge hoje grande parte da população mundial, tornando-se um desagradável problema tanto para aqueles que sofrem do mau quanto para as pessoas com quem convivem. O que muita gente não sabe é que existe tratamento para este problema.

A halitose pode ser diagnosticada em qualquer idade ou sexo e sua causa pode ser variada. "Cáries, má digestão, problemas na gengiva, saburra lingual (sujeira na língua), tudo isso em conjunto ou isoladamente pode ter como conseqüência o mau hálito", explica Edilmar Marcelino, cirurgião dentista.

Edilmar conta que 70% dos pacientes que atende em seu consultório têm halitose, mas nem todos são por má higienização. "Muita gente não sabe que não só a má higienização ocasiona o mau hálito, as causas podem ser fisiológicas adaptativas, que vêm do organismo, como, por exemplo, a halitose de manhã, desidratação ou xerostomia (falta de saliva), estresse psicológico, dentadura porosa", detalha.

Boa higienização é importante, mas não garante uma boca livre de mau hálito


Além de processos patológicos, com cáries, doença periodontal, feridas cirúrgicas, cistos, os fatores sistêmicos também estão nesta lista, como tabagismo, alcoolismo, jejum, diabetes, estado febril, problemas esses que desencadeiam reações na boca.

Os problemas gástricos isolados não são responsáveis pela halitose, sempre estão relacionados com a língua saburrosa, diminuição da saliva entre outros. "Existe também halitose momentânea ou temporária, que é quando ingerimos alimentos como cebola e alho, que após a absorção pelo organismo e sua oxigenação libera odores específicos através da boca" diz o Dentista.


Saiba como identificar o problema

O dentista ainda explica que todo paciente deve responder a anamnese- questionário sobre saúde bucal e saúde sistêmica - quando vai a primeira consulta. Isso garante segurança no tratamento e é importante como um pré diagnóstico.

Existem três tipos de tratamento para o mau hálito: um deles é o mascarador, que consiste na mastigação de balas, chicletes e sprays com o intuito de aumentar a saliva reduzindo momentaneamente o problema. O método mascarador pode ser utilizado quando o mau hálito for de origem sistêmica.

Outro tratamento é o profilático (higiene bucal) que retira todo o tártaro além de reduzir as bactérias bucais. Deve ser realizado periodicamente, agindo nos casos patológicos. Ainda temos o método curativo que, além de eliminar os problemas bucais especificamente, busca identificar e tratar outros males que possam dar origem a halitose, como estado febril, diabetes, etc.

Drenagem linfática funciona também para combater a acne

Por Camila Generoso

Quem relaciona drenagem linfática apenas à celulite, se engana! Esse tratamento é um grande aliado para tratar a pele do rosto


De acordo com Helen Padilha Buganza, 30 anos, formada em fisioterapia pela Universidade Paulista (UNIP), a drenagem linfática no rosto ajuda a eliminar toxinas e oxigenar a pele. “A drenagem torna a pele mais bonita e sadia”, explica.

Muitos são os fatores que contribuem para o aparecimento da acne. O aspecto externo da pele depende da saúde geral do organismo. Sendo assim, alguns hábitos e atitudes diários são de extrema importância para ajudar na sua prevenção: manter uma alimentação saudável, evitar alimentos gordurosos e industrializados, ingerir cerca de 2 litros de água por dia, praticar atividades físicas e dormir em média, 8 horas de sono.


Parece fácil seguir todas as dicas, mas manter uma pele bonita exige mais pra uns do que pra outros, isso porque, ela se desenvolve em pessoas com tendência hereditária; isto significa que um jovem, cujo pai e cuja mãe tiverem acne, tem maior chance de apresentá-la. No entanto, você pode ser o primeiro a ter espinhas em sua família, assim como todos os irmãos ou somente um deles pode apresentar pele com acne. Saiba mais no site www.sbd.org.br.


Drenagem Linfática (DLM), mitos e explicações.

fonte de imagem: https:/.../imagens/curso_drenagem_linfatica.jpg

A Drenagem Linfática Manual é um método de massagem manual que tem como objetivo favorecer a eliminação de líquido e toxinas que estão em excesso no corpo. As pressões devem ser suaves, lentas, intermitentes e relaxantes, seguindo sempre o trajeto dos vasos linfáticos. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, a DLM não emagrece, porém diminui medidas por eliminar o líquido retido. Além disso, se torna um fator motivante quando a pessoa se encontra em um programa de reabilitação alimentar.

Outra dúvida freqüente é se a DLM dói. Buganza explica que isso é um mito, a verdadeira drenagem manual não deve doer. “Se aparecer algum tipo de hematoma pelo corpo, significa rompimento de capilares sanguíneos, e não é indicado lesionar a pele de nosso paciente”.

A DLM tem seus prós e contras. “Quem fecha um pacote de 10 sessões por até R$500,00 na esperança de trocar o jeans 40 pelo 38 na maioria das vezes está jogando dinheiro fora. O prejuízo não é apenas financeiro. A drenagem pode fazer mal à saúde. O cirurgião vascular Henrique Jorge Guedes Neto, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, afirma que um dos problemas causados pela drenagem mal feita é o fibroedema. A pele endurece e se torna impossível realizar os movimentos da drenagem, diz”. (Retirado da revista Época nº 449 – 25 de Dezembro 2006).

quinta-feira, 27 de março de 2008

Agulhas e pontos no combate à TPM

Por Denise Galvão

Segundo a técnica chinesa, o corpo humano tem pontos de acupuntura que possuem efeito energético quando ativados, possibilitando o tratamento de várias doenças


Para fugir dos remédios e suas contra-indicações as mulheres começam a procurar a acupuntura para combater a tão famosa tensão pré-menstrual - TPM. Tratamento com eficiência comprovada, a acupuntura consiste no estímulo de pontos determinados da pele por meio do uso de agulhas, laser, massagem ou moxas (massas feitas com folhas secas e maceradas de Artemísia, planta com a qual o médico faz uma pequena pirâmide que é aplicada no ponto e acende-a, queimando progressivamente e provocando uma agradável sensação de calor local, sendo retirada assim que começa a incomodar).

Segundo a fisioterapeuta e acupunturista Patrícia Medina, vários pontos do corpo podem tratar a TPM. “Não há apenas uma região específica. São muitos os pontos que agem em problemas como cólicas, irregularidade menstrual, tensão e outras irritações que as mulheres passam nesse período”, explicou.

Patrícia Medina é formada em fisioterapia pela Universidade Paulista - UNIP/Bauru, com Pós Graduação em traumatologia e ortopedia pela Universidade Salesiano de Lins. Especializou-se em acupuntura auricular, auricular avançada, sistêmica, estética e pilates.

A professora Cristina Nabuco de Araújo, 43 anos, procurou a acupuntura para tratar a TPM e aprovou a técnica. “Foi muito bom para mim. Eu ficava muito ansiosa nesse período e com o tratamento isso foi amenizado”, conta.

De acordo com Medina, a acupuntura não tem nenhum tipo de contra-indicação e pode ser feita em pessoas de qualquer idade. “Os bebês, por exemplo, podem ser tratados desde a gestação, por meio da mãe, mas é um tratamento que envolve muito o emocional do paciente, então o máximo que pode acontecer é ele não sentir o resultado”, esclarece.

Medina disse ainda que os organismos reagem de forma diferente ao tratamento e algumas pessoas podem sentir um resultado mais rapidamente e outras não.
Embora a acupuntura seja indicada para todos, sempre há uma avaliação antes de iniciar o tratamento.

O tratamento também é bastante procurado por jovens que querem fugir dos sintomas da TPM

O corpo é uma rede de pontos

De acordo com o Centro Fisiátrico de Reabilitação e Terapia da Dor, na medicina tradicional chinesa, o corpo é visto como um sistema energético em equilíbrio dinâmico, ou seja, a energia - conhecida pelos profissionais como “Qi”-, circula através de um sistema de canais também chamados "meridianos", formando uma rede que conecta os pontos de acupuntura entre si e influencia o funcionamento dos órgãos internos e outros mecanismos do organismo.

Quando essa energia flui livremente, há harmonia energética e equilíbrio, o que indica que a pessoa está saudável. Por outro lado, quando o Qi está em excesso, insuficiente ou bloqueado num canal destes, surge o desequilibro que pode levar à doença.


Saiba mais: http://www.acupuntura.org.br/ e www.antares.com.br/~cefire/Acupunt.htm


Economize dinheiro e esbanje saúde


Por Michele Magalhães


Em tempos de fsta food, enlatados e conservantes, ainda é possível ser natural, saudável e pagar pouco por isso.


Criança vegetariana: é de pequeno que se torçe o pepino (entre outros vegetais)

Não são necessários sofisticação nem gasto exagerado para se ter uma alimentação saudável. Pelo contrário. Tudo aquilo que é “cru”, natural, é melhor. É isso que diz a nutricionista Fabiana Santiago, defensora de uma dieta baseada na pirâmide alimentar. Segundo ela, a refeição composta por arroz, feijão, carne, verduras e legumes supre as necessidades básicas do nosso corpo, contemplando todos os grupos alimentares.

Para a nutricionista, algumas dicas são importantes para quem pretende economizar dinheiro sem abrir mão da saúde: “Ficar atento aos alimentos da época, que contem mais valor nutritivo e alimenta melhor nosso organismo. É bom lembrar também que alguns alimentos ficam mais caros no inverno, enquanto outros ficam mais baratos, havendo uma inversão de papéis no verão”, ressalta.


Bons preços no inverno

Segundo Fabiana, os legumes, por exemplo, podem sofrer grandes variações de preço no inverno. Para contornar tais problemas, os produtores fazem uso de defensivos e irrigação artificial, o que acaba encarecendo o produto.


A nutricionista Fabiana Santiago

A abobrinha é um dos produtos que mais sofrem aumento de preço nesta época do ano. “Mas nem todos os legumes ficam mais caros no inverno. Nessa época, as pessoas deixam um pouco de lado as saladas e optam por pratos quentes. Assim, legumes como o chuchu e a berinjela, que podem ser refogados, sofrem alta de preço. Tomate, cenoura e pepino, por sua vez, ficam mais baratos. As temperaturas mais baixas também favorecem verduras como a alface e a couve, que tendem a ter preços mais baixos no inverno”, avisa.

Uma dieta baseada em produtos mais baratos encontrados no inverno pode trazer muitos benefícios. Folhagens como a couve, por exemplo, ajudam a aumentar o nível de antioxidantes no organismo que, nas mulheres, previne o câncer de mama. Há, também, aqueles produtos cujos preços pouco variam durante o ano. A mandioca, um dos mais baratos do mercado, é um deles.


Fuja das tentações

Nunca é demais lembrar que os corredores de um supermercado são verdadeiras armadilhas. “Uuma grande quantidade de guloseimas é disposta de modo a atrair o olhar do cliente e seduzi-lo pelo estômago. Quando isso acontece, você pode gastar muito e em produtos de pouco valor nutritivo e até prejudiciais à saúde. Para evitar as tentações ao entrar no supermercado procure ir direto à seção de verduras e frutas”, conclui a nutricionista.